Hospital SMH recebe médicos de diversos estados para workshop na área de cardiologia

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Hospital SMH recebe médicos de diversos estados para workshop na área de cardiologia

Category : Saúde

Resultados positivos de procedimento feito no setor de hemodinâmica tornam a unidade referência no interior do Rio.

O Hospital SMH – Beneficência Portuguesa de Petrópolis, referência no procedimento de implante transcateter de válvula aórtica (Tavi, do inglês transcatheter aortic valve implantion) no interior do estado, recebeu um grupo de especialistas de diversas localidades do Brasil e de cidades do Rio para um workshop sobre a técnica.

O encontro, que traz visibilidade para a qualidade da medicina oferecida na região, ocorreu no mês de fevereiro de 2022, no setor de hemodinâmica do Instituto do Coração de Petrópolis (INCOPE), integrado ao hospital.

Os cardiologistas acompanharam a realização de um Tavi em tempo real, com a mentoria dos chefes do setor de hemodinâmica do Hospital SMH; Luiz Kohn e Edgard Quintella. Eles também receberam instruções teóricas e colocaram o conhecimento adquirido em prática através de um simulador.

Para o cardiologista intervencionista Luiz Kohn, receber profissionais que já são altamente qualificados, atraídos pelo trabalho desenvolvido no Hospital SMH, é uma forma de reconhecimento dos resultados atingidos. É também a certeza de que o paciente encontra, na Região Serrana, a mesma qualidade e tecnologia da medicina oferecida nos grandes centros.

“Esse encontro mostra que, além de ter uma infraestrutura totalmente adequada para a realização do procedimento de alta complexidade, o Hospital SMH também abre espaço para a ampliação deste conhecimento, fortalecendo a formação de profissionais de outros estados”, pontua Luiz Kohn.

Por ser minimamente invasivo, o implante transcateter de válvula aórtica permite que o paciente receba alta médica em 48h. No caso do procedimento tradicional, onde o procedimento exige o corte e a abertura da região do tórax, os riscos são maiores e o processo de recuperação leva em média uma semana.

A intervenção promove a correção de uma válvula cardíaca. Quando afetada pela estenose aórtica, a válvula fica obstruída e há dificuldade na passagem do sangue do coração para o restante do corpo.

“O procedimento é feito por meio de um cateter, que é introduzido na artéria femural (na região da virilha). Ele é guiado por imagem e leva a válvula artificial até o coração. Esta vai substituir a válvula defeituosa”, explica o cardiologista intervencionista da equipe do Hospital SMH – Beneficência Portuguesa de Petrópolis, Edgard Freitas Quintella.