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Médicos de todo o Estado do Rio participaram do workshop com o tema “Acesso vascular por ultrassom” realizado em março de 2018 pelo Hospital SMH – Beneficência Portuguesa de Petrópolis. O evento marcou também a inauguração do novo setor cardiovascular do hospital.
O cirurgião vascular da equipe do Hospital SMH e um dos coordenadores do workshop Marcus Vinicius Ventura, acredita que a iniciativa resulta na melhora do resultado do atendimento ao paciente.
“Nosso objetivo é aprimorar a técnica e, consequentemente, reduzir os riscos ao paciente. Esse tipo de procedimento, além de ser realizado pelo cirurgião vascular, muitas vezes é realizado também pelo médico intensivista, aquele que fica de plantão no CTI, pelo médico da urgência, cirurgião geral e anestesista”, explica o cirurgião vascular.
O encontro, que aconteceu no auditório do Instituto do Coração de Petrópolis, o INCOPE, trouxe um novo ânimo aos participantes, que destacaram a importância de aliar os procedimentos dentro da medicina aos avanços tecnológicos.
“O workshop reafirmou que a tecnologia é uma grande aliada. Não tem mais porque fazer certos procedimentos sem imagem”, disse o cardiologista Osmar Castro Neto.
Uma parte do workshop foi dedicada à atividades práticas e contaram com pacientes-modelo, que passaram pelo procedimento.
“O SMH trabalha priorizando a prevenção de doenças, minimizando graves ocorrências”, explica Fernando Baena, diretor executivo do Hospital SMH.
O evento marcou ainda a inauguração do novo setor cardiovascular do hospital SMH, que tem atendimento especializado diário com uma equipe de cirurgiões vasculares e cardiologistas, além de todos os exames necessários à disposição do paciente.
“A integração desses dois setores fará com que o hospital seja uma referência para qualquer pessoa com sintomas de doenças cardiovasculares. Isso também possibilita o esclarecimento rápido do diagnóstico e o direcionamento desse paciente para o seu tratamento”, esclarece o cardiologista Roberto Eiras.
“Em um só centro o paciente tem acesso a todas as formas de tratamento de ponta com todos os recursos que a medicina atual dispõe”, afirma Tiago Coutas, cirurgião vascular e membro da equipe do novo setor.
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O início da vida escolar de uma criança vem acompanhado de muitas expectativas e novidades. A adaptação é emocional e também física, já que o contato entre os pequenos facilita também a contaminação por novos patógenos (microorganismos causadores de doenças).De acordo com estudos, cada criança pode desenvolver até 12 infecções por ano, média de uma por mês. Otites, sinusites e amigdalites estão entre as mais comuns no período em que os pais começam a levar os filhos para a creche ou o colégio.
Segundo a pediatra responsável pelo pronto atendimento pediátrico do Hospital SMH Beneficência Portuguesa, Flávia Marzullo, cuidados básicos com o bem-estar e a higiene são fundamentais para amenizar o impacto dessa nova etapa na vida das crianças. Ela explica que no período em que os pequenos precisam começar a frequentar a escola, o organismo ainda não tem o sistema de defesa completamente formado.
“Na primeira infância, até os três anos, o sistema imunológico não está todo formado, por isso, as crianças são mais suscetíveis às infecções”, explica Flávia Marzullo. A dica da especialista é para que a criança tenha uma boa alimentação, durma em média de 11 a 12 horas por noite e esteja sempre com a vacinação em dia. A higiene é outro fator importante, especialmente na fase de berçário.
“Existe a troca de saliva, quando a criança pega um brinquedinho e leva à boca. Tem ainda as trocas de fraldas, o nariz que escorre… A contaminação nessa faixa etária é muito facilitada, sendo imprescindível que os cuidadores lavem sempre as mãos e zelem pelos detalhes”, orienta a médica pediatra, acrescentando que os pequeninos que mamam no peito estão em vantagem, por receberem os anticorpos do leite materno.
A jornalista Andréa Barros lembra da época em que a filha, Maria, entrou na escola.
“Ela tinha um ano e 8 meses. Já na segunda semana de aula teve quase tudo que foi ‘ite’: sinusite, rinite, gastroenterite… Foi um período muito difícil e que se prolongou por um ano e meio”, relata a mãe, que muitas vezes precisou deixar a filha em casa para evitar a contaminação das outras crianças. Essa é mais uma recomendação da pediatra:
“Sabemos da correria do dia a dia, mas este esforço da família é essencial. Hoje você está protegendo, amanhã você vai ser protegido”, ensina Flávia Marzullo.
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O período de chuvas constantes acende o sinal de alerta não só para os riscos de deslizamentos e transbordamentos, mas também para o perigo à saúde pública. O contato com a água do rio, lama e esgoto pode trazer danos para os adultos e, principalmente, para as crianças. Desidratação e infecções gastrointestinais são alguns deles.
A pediatra responsável pelo Pronto Atendimento infantil do Hospital SMH – Beneficência Portuguesa, Flávia Marzullo, recomenda que os pais dobrem a atenção, principalmente na época de férias, quando os filhos querem desfrutar das brincadeiras na rua.
“É importante que as crianças não se exponham. Sabemos que após eventos de chuva é comum a contaminação das caixas d’água e em muitos bairros falta saneamento. Além de infecções de pele, a água contaminada pode gerar afecções (doenças) gastrointestinais”, alerta a especialista.
A pediatra explica que o quadro pode complicar com o risco mais elevado de desidratação nessa faixa etária.
“Uma vez contaminada, a criança pode evoluir com vômito e diarreia, o que eleva o risco da desidratação. Choro sem lágrimas, urina escura e diarreia líquida são sinais de que a criança precisa hidratar o corpo com urgência. Neste caso, é necessário levá-la ao pronto-socorro”, orienta Flávia.
No caso de ingestão de líquido ou alimentos contaminados, há o risco de contrair a hepatite A e doenças gastrointestinais. Os sintomas são fraqueza, olho amarelo e urina escura. Diante deles, é indispensável a consulta a um médico.
Já a leptospirose é transmitida pela urina do rato, bastando o contato com a pele. Os sintomas podem ser observados até 15 dias depois do contágio, como explica o médico infectologista Luis Arnaldo, chefe do setor de emergência do Hospital SMH.
“Já que o período de incubação vai até o 15º dia após o contágio, o paciente pode estar doente sem saber. É preciso ficar atento aos sintomas. Em caso de febre alta, dor no corpo e calafrios, a recomendação é que o morador procure uma unidade de saúde e relate que entrou em contato com a água de enchente”, orienta o especialista.
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A inauguração do novo centro cirúrgico do Hospital SMH – Beneficência Portuguesa de Petrópolis reuniu especialistas e autoridades na última sexta-feira, dia 26, para a apresentação do espaço. O local, que está pronto para a realização de cirurgias em qualquer área, foi aprovado por médicos, inclusive cirurgiões, de diversas especialidades. “Temos toda a tecnologia ao nosso alcance”, frisou a ortopedista Rosana Pinto.
São quatro salas completas para cirurgias de grande porte e uma sala para procedimentos de menor complexidade. Segundo a chefe da coordenação do centro cirúrgico, a enfermeira Marcia Vieira Dias, a inauguração é um novo marco para o Hospital SMH, que segue investindo em projetos que representam avanço para a saúde da cidade.
“As salas são completas e amplas, todas do mesmo tamanho, otimizando o fluxo de trabalho dentro do hospital, pois nos permitem realizar simultaneamente quatro cirurgias de grande porte”, explicou Marcia.
Para o neurocirurgião Dinizar de Araújo, o novo centro cirúrgico ratifica a posição do hospital como peça fundamental na saúde de Petrópolis quando o assunto é medicina de alta qualidade. O diretor executivo do hospital, Fernando Baena, ressalta que a estrutura é resultado de meses de trabalho em equipe.
“Fizemos tudo com muita dedicação para entregar a Petrópolis e região, e especialmente aos médicos cirurgiões, um centro cirúrgico que seja motivo de orgulho e prazer de trabalhar. Hoje tenho a certeza que seguimos no caminho certo e que o SMH é uma instituição diferenciada”, ressaltou Baena.
Com pacientes já agendados para a realização de intervenções, os ortopedistas Rosana Pinto e Carlos Roberto Stuart já preveem os reflexos positivos da utilização do novo ambiente
“Para nós, faz toda a diferença operar com uma infraestrutura completa como a que temos agora com o novo centro cirúrgico”, afirma Stuart, a Rosana completa: “Tudo que precisamos para fazer um procedimento rápido e seguro está disponível: microscópios, focos e a iluminação com o arco em ‘C’, por exemplo. Todos ganham”.
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O Hospital SMH – Beneficência Portuguesa de Petrópolis promove nesta quarta-feira, dia 19 de abril, a palestra “Febre sem sinais de localização na emergência pediatrica: como conduzir?“. O evento é aberto a pediatras e profissionais da saúde no auditório do Incope (Instituto do Coração de Petrópolis), às 19h. A palestrante, a pediatra e nefrologista pediátrica Márcia Sá Fortes Gullino de Faria, irá abordar as condutas mais recentes sobre o tema e tirar dúvidas dos especialistas.
De acordo com a chefe do setor de pediatria do Hospital SMH, a pediatra Flávia Marzullo, 70% dos atendimentos feitos mensalmente na urgência pediátrica envolvem febre. Em parte dos casos, a origem da alteração da temperatura corporal da criança não é detectada apenas com o exame clínico, já que não há outros sintomas aparentes, como os de um resfriado, por exemplo. Nestes casos, o especialista terá que traçar um protocolo, que pode incluir a solicitação de exames.
“A intenção é normatizar a investigação diagnóstica sem subestimar o quadro e, ao mesmo tempo, não pedir exames desnecessários, especialmente aqueles que envolvem radiação ou exames mais invasivos. A medicina está em constante evolução e é essencial ter uma equipe atualizada”, explica a médica.
A palestrante Márcia Sá Fortes, que é membro do Comitê de Pediatria Ambulatorial e do Comitê de Nefrologia Pediátrica da Soperj, a Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, ressalta que é importante que os especialistas passem por esse tipo de reciclagem.
“Saber conduzir o atendimento, quais exames solicitar e quando iniciar a medicação é muito importante para o pediatra que estará assistindo à criança”, afirma Márcia, que acrescenta: “a infecção na urina é uma das principais causas de febre sem foco aparente nas crianças menores de 3 anos, por isso meu interesse nesse tema”. A infecção urinária é um exemplo de situação onde será necessária uma investigação mais minuciosa, já que os sinais da doença que está causando a febre não são aparentes.
O diretor executivo do Hospital SMH, Fernando Baena, ressalta que a palestra, que tem parceria com a Imune Itaipava Clínica de Vacinação, integra a série de eventos programados para este ano no hospital com a intenção de manter o corpo clínico em constante atualização.
“Sabemos o quanto é essencial ter profissionais bem qualificados. O hospital vem desenvolvendo ações de forma a possibilitar o acesso a novidades e descobertas, já que na medicina qualidade é sinônimo de saúde”, pontua Baena.